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sábado, 24 de março de 2012

COMENTÁRIOS PALESTRA (PARTE IV DE V) - FEMA, NIBIRÚ, IRAS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Comentários Palestra (Parte IV de V) - FEMA, Nibiru, IRAS e Meios de Comunicação



Parte III: AQUI


Mas pra enterrar de vez qualquer possibilidade da existência de Nibiru, é preciso comentar a informação no vídeo da palestra, da suposta descoberta de Nibiru em 1983 divulgada no “Washington Post”. Está entre 1hora e 57 minutos e 1hora e 59 minutos de palestra.

O satélite de astronomia de infravermelho da NASA (denominado IRAS) fez imagens durante 10 meses no ano de 1983, catalogando 350 mil fontes de infravermelho e no início desse processo, muitas dessas fontes não eram identificadas. Surgiu então no final de 1983 um trabalho cientifico sobre as fontes não identificadas pelo IRAS e todos eles, nos anos posteriores, foram identificados como galáxias distantes. Até hoje nenhuma fonte dessas 350 mil, foi identificada como planeta ou algum corpo massivo nos confins do sistema solar. A reportagem do Washington Post teve acesso as pesquisas do Dr. Gerry Neugebauer, cientista que participava naquele ano da pesquisa com o IRAS dentro da NASA, a pesquisa na época do lançamento mostrou os pontos que só anos depois encontraram resposta, assim como a matéria do Washington Post apenas dizia “não saber o que era, se um planeta, uma proto estrela ou uma galáxia distante” sendo essa última possibilidade a resposta que o Dr. Gerry obteve e publicou nos anos de 1985 e 1987.

Quem quiser ter acesso a esses artigos e se inteirar ainda mais da história é só entrar  AQUI 

Dito isso e sepultado de vez qualquer argumento sobre a existência de Nibiru ou qualquer nome que se de a um suposto corpo massivo invadindo o sistema solar, temos ainda duas questões importantes da palestra pra comentar: a questão da FEMA e as “coincidências” do filme Impacto Profundo com Elenin.

FEMA -  sigla da Agência Federal para Gestão de Emergências, tendo como objetivo coordenar medidas de auxilio e socorro à tragédias naturais  ou desastres que ocorram em solo americano e superem os recursos das localidades ou do estado onde ocorrerem. Em suma, se algo grande acontecer em algum estado pertencente à federação americana, quem vai tomar conta do gerenciamento, logística e ações de socorro, é a FEMA.

Vamos aos fatos: depois do 11 de setembro, a paranóia americana com a própria segurança foi a níveis inimagináveis, afinal os “xerifes do mundo” jamais imaginaram que algo daquelas proporções pudesse acontecer no coração cosmopolita do tio Sam.

Dessa forma a preocupação com a segurança e as vulnerabilidades em seus territórios cresceu em grande escala, principalmente porque após o 11 de setembro os Estados Unidos e vários países da Europa sofreram com ataques terroristas, de homens bomba no metrô, carros bomba e também ataques com armas biológicas, isso sem falar em eventos naturais onde ficou exposta a fragilidade americana, como no caso dos desabrigados do furacão Katrina, quando 80% de Nova Orleans ficou embaixo d’água. Recentemente, em outubro de 2011, um irmão do vice presidente americano (Joe Biden, vice de Obama) foi hospitalizado com suspeita de ataque biológico com anthrax

Então essa preocupação já existe desde 2001. É fato que foram fotografados caixões (aproximadamente 20.000, mas é possível que existam de 200 mil a 400 mil que poderiam sepultar mais de 1 milhão de corpos), assim como existem entre 100 a 300 campos vazios com cercas, espécies de base mas sem qualquer utilização prática até o momento.

São claras medidas de preparação pra algum evento grande que pode acontecer em breve ou muito em breve, mas afirmar que isso é uma “armação” do governo americano contra a população ou outros povos do mundo, já é entrar no terreno da suposição. De fato, existem 3 grandes riscos que a FEMA se preocupa, tanto que vem divulgando vídeos com freqüência na TV e até a NASA se prontificou a alertar membros e familiares que trabalham pra ela.

E quais são esses grandes riscos?

Um deles é um grande desastre natural, que pode ocorrer com o Big One, grande terremoto esperado desde o fim dos anos 80 por cientistas americanos devido a enorme falha que existe entre a Califórnia (maior PIB americano) e Nevada, um evento em Yellowstone ou ainda um tsunami vindo das Canárias pela também esperada atividade do Cumbre Vieja,  um vulcão localizado na ilha de La Palma que com 2 kilometros de altura pode desabar a qualquer momento segundo estudo de vários cientistas e gerar uma mega tsunami sobre a costa leste americana (ainda mais agora após a série recente de tremores na ilha do ferro, também no arquipélago das Canárias). Isso sem falar em outro Katrina, portanto ter caixões pode ajudar muito na hora de retirar milhares de corpos num evento desses, basta lembrar que na Indonésia no tsunami de 2004 quase 300 mil pessoas morreram. Nesse caso, os campos inativos poderiam servir de abrigo e Q.G estratégico no auxilio a sobreviventes e feridos.


Outro grande risco é uma guerra civil entre os próprios estados da nação, devido à crescente crise financeira e as diferentes características de cada estado. Num caso desses, um órgão federal teria que tomar as rédeas, inclusive se utilizando da lei marcial, que a partir de 2006 pode ser posta em prática a qualquer momento pelo presidente em casos de segurança nacional.       

Por fim, o risco de uma série de atentados biológicos, que necessitariam de muitos locais para quarentena, bem como de locais seguros para guardar corpos contaminados. Vale lembrar-se das constantes tensões entre Estados Unidos e Irã e caso ocorresse, na pior das hipóteses, uma invasão americana ao berço dos persas, poderia ocorrer um grande problema dentro do solo americano, pois existem 2 milhões de persas vivendo atualmente em território americano.

Além disso, não apenas Estados Unidos, como outros países do mundo tem seus protocolos de segurança para prevenção de tragédias. A FEMA, por exemplo, gerencia o centro de operações de emergências no monte Weather na Virgínia, local que somente membros do governo têm acesso, com instalações subterrâneas e monitoramente do tráfego das telecomunicações. Em caso de um mega desastre em solo americano, é para lá que o alto escalão irá se abrigar. Da mesma forma na Rússia existe uma linha no metrô, bem abaixo do metrô convencional, destinada apenas a membros do governo em caso de emergências, ligando o Kremlin ao aeroporto de Venukovo e a uma central subterrânea equipada pra uma emergência nuclear.

Aliás, essa história de que a arca das sementes construída na Noruega  é um indicio do “fim do mundo” em 2012 é outra “furada” ou como diria no próprio vídeo uma questão de distorção cognitiva. Pra começo de conversa, existem atualmente mais de mil bancos de semente pelo mundo, alguns criados a mais de 100 anos, como o de Vavilov na Rússia, criado em 1894. A explicação é simples, a diversidade das culturas depende da manutenção das sementes a cada plantio, existem inclusive estudos históricos que apontam a existência do primeiro banco de sementes do mundo em 6.700 A.C. no que hoje é o  Iraque. Os bancos de semente espalhados pelo mundo tem a função de proteger as sementes das intempéries e dos animais, garantindo o plantio dos anos seguintes, assim como a diversidade das plantas, que se adaptam a climas diferentes, como o milho. Proteger essa diversidade e esse avanço natural que ocorre a cada colheita com as novas sementes é o objetivo dos bancos de sementes, para garantir sementes saudáveis para o próximo ano de plantio.

Mais sobre essa questão dos bancos de semente pode ser visto AQUI 

Além disso, empresas particulares também montam seus bunkers de proteção, para preservar seu patrimônio em caso de algum problema causado pela natureza ou pelo próprio homem, isso é prevenção e não quer dizer que esteja vindo um Nibiru em direção a Terra, até porque essas precauções existem como já mostradas aqui, desde o período da guerra fria e em alguns casos, até antes disso.

Continua no próximo post, o quinto e último dessa série, que eu postarei quarta feira, 28 de março, as 22:14 .  




Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/03/comentarios-palestra-parte-iv-de-v-fema.html#ixzz1q50C9V00

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