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domingo, 14 de agosto de 2011

RAMATÍS...

Ramatís: A necessidade do ápice da tribulação


Ramatis no livro “Mensagens do Astral” deixou claramente explicado porque seriam necessários eventos de grande magnitude para a higienização planetária, confirmando as profecias de Jesus e demais profetas consagrados e apontando para o mesmo caminho: o ápice dos eventos , cujo impacto doloroso varrerá os lobos e saneará a atmosfera psíquica do planeta. A seguir algumas dessas análises em 5 perguntas:


Pergunta — Alguns filósofos espiritualistas afirmam-nos que não se dará um evento como o ‘juízo final’, motivado pela modificação do eixo terráqueo. Acreditam eles que o “juízo final” é uma época simbolizada por Jesus naquela expressão, mas referente apenas ao amadurecimento interior do homem, isto é, ao desaparecimento do mundo anticristão, mas sem essas consequências bruscas, materializadas nas profecias que, por isso, não são absolutamente exatas. Qual o vosso parecer?

Ramatis: — Duvidar das profecias consagradas nas tradições bíblicas seria atribuir a Jesus o título de embusteiro, pois ele ratificou as predições dos profetas e sempre as acatou e repetiu. João Evangelista, na ilha de Patmos, aos 96 anos de idade, quando do seu desterro determinado por Domiciano, ouvindo a voz que vinha da esfera de Cristo, registrou suas impressões e descreveu a “Besta do Apocalipse”. Isso vos demonstra a fonte divina de suas profecias. Ainda mais: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Marcos e João Evangelista anotaram, com ricos detalhes, os eventos em questão. Mais tarde, ainda outros trouxeram novo cabedal e esforço para que a alma terrícola, descrente, se compenetrasse da realidade espiritual e retificasse o seu caminho tortuoso. Podeis destacar, entre eles, o Monge Malaquias, Santa Odila, o Cura d’Ars, Catarina de Emmerik, o campônio Maximino, o profeta de Maiença, Frau Silbiger, Paracelsus, Mãe Shipton, bem assim lembrar-vos das profecias cientificamente comprováveis pelas medidas padronais das pirâmides do Egito e nas ruínas dos templos astecas.

Mas é ainda Nostradamus, o famoso vidente e ocultista do século dezesseis, que oferece matéria mais aproximada dos eventos dos vossos próximos dias. Michel de Nostradamus, conceituado médico, em uma de suas existências anteriores, foi um dos mais célebres profetas bíblicos. Embora variem as interpretações acerca de suas “centúrias”, realizaram-se até o momento todas as suas predições, com acentuada exatidão. Há, na língua de vossa pátria, excelente obra de interpretação das profecias de Nostradamus, inspirada, daqui, ao seu interprete*, pelo próprio vidente francês. Essa obra, sob os nossos olhos espirituais, guarda a maior fidelidade com os próximos acontecimentos. As modificações e os acontecimentos previstos estão enquadrados dentro das próprias leis estabelecidas pelos Organizadores do Orbe. A função dos profetas tem sido apenas a de noticiar o que há de suceder, sem intervenção de idéias próprias. ( Capitulo 2, “O Juízo final”, Pagina 80)

* A referência aqui é o Marquês da Cruz, que lançou na mesma época (1948) o livro “Profecias de Nostradamus”

Pergunta — Em face de acontecimentos científicos e de movimentos confraternistas, como os que se realizam na Terra atualmente, não poderíamos alcançar elevação espiritual, independentemente de sucessos catastróficos?

Ramatis: — Em virtude da tradicional versatilidade humana, que se deixa seduzir pelo mundo das formas, dificilmente poderíeis conseguir a sanidade espiritual coletiva, sem os recursos purificadores das seleções proféticas. Materializa-se pouco a pouco o vaticínio tenebroso quanto à “Besta do Apocalipse”, cujo corpo e alma estão sendo alimentados pelos crimes, aberrações, guerras, ciúmes, impiedades, avareza e perigo à idolatria sedutora da forma! A fermentação vigorosa das paixões inferiores, aliada à ingestão de vísceras sangrentas da nutrição zoofágica, não favorece a escultura do cidadão crístico do milênio futuro! A aura do vosso orbe está saturada de magnetismo coercitivo, sensual e estimulante das inferioridades do instinto animal. O “reino da besta” se estabelece lenta mas inexoravelmente, aprisionando incautos nas suas redes sedutoras; a hipnose à matéria se processa vigorosamente e os valores tradicionais se invertem, eliminando as linhas demarcativas da moral humana! A sublime Luz do Cristo que, no sacrifício do Gólgota, iluminou amorosamente o vosso mundo, encontra imensa dificuldade para banhar as almas impermeabilizadas pela “casca” das paixões desregradas. Recorda o esforço exaustivo que fazem os raios do Sol para atravessar as vidraças empoeiradas! Mas esse pó, que se incrusta no vosso espírito e impede o acesso íntimo às vibrações altíssimas do Cristo, será varrido sob o impacto doloroso dos “tempos chegados” e do “juízo final”, quando o Anjo Planetário julgará os vivos e os mortos e separará o “joio” do “trigo”. A nova transfusão do amor crístico ser-vos-á dada pelo imperativo da justiça e da dor! (Capitulo 2, “O Juízo final”, Pagina 81)

Pergunta: - Poderíamos saber quais as nações sobreviventes dessa catástrofe proveniente da modificação do eixo da Terra?

Ramatís: - Não nos cumpre indicar nominalmente quais os conjuntos sobreviventes, mas conhecê-los-eis pela sua maior afinidade com os ensinos do Cristo, pelo seu maior afastamento do mercantilismo e da corrupção moral. É a característica "fraternismo",o que principalmente os distinguirá na sobrevivência. Serão os povos que revelam a preocupação constante de auxiliar o próximo e que se dedicam imensamente em "servir", bem como em anular fronteiras raciais. São os que, embora sob múltiplos aspectos eu formas devocionais - na variedade polimorfa de intercâmbio com o Alto - procuram o Cristo Interno, num auto-compromisso assumido no Espaço. São os que realizam movimentos espirituais tendo à frente líderes que revelam a força coesa no trabalho e a segurança completa nos seus ideais. São aqueles cujos exemplos contaminam e atraem os forasteiros e imigrantes que sentem a decadência das velhas fórmulas dos seus países. São nações que constituem atrações contínuas para o afluxo de artistas, filósofos, cientistas e religiosos de todos os matizes, que as "sentem" como preservadas do perigo na hora trágica do "juízo final". Mas, advertimos-vos (e procurai distinguir!): o essencial para sobreviver é a procura do Cristo Interno! (Capitulo 2, "O Juízo Final", Pagina 79)

Pergunta: - Temos a impressão de que, se as profecias oferecem detalhes tão convincentes, a ponto de despertarem o pânico, poderão, de outro lado, estimular a dissolução de costumes, pois que a certeza absoluta de que o "fim do mundo" está às portas apressará o desregramento, para que se aproveite o tempo que resta. Temos notado que nos períodos de guerras, revoluções ou misérias, a disciplina costumeira enfraquece e as paixões dominam perigosamente. Que nos dizeis a esse respeito?

Ramatís: - A profecia não provoca o clima psicológico desregrado, mas apenas revela objetivamente as tendências à devassidão, já existentes em potencial nas criaturas. O profeta anuncia o acontecimento trágico e o seu prazo irrevogável, como advertência espiritual; é lógico, porém, que cada um recebe a advertência conforme as suas próprias disposições idiossincrásicas. Sabeis que, enquanto as paixões inferiores eclodem em alguns homens negligentes e os escravizam aos mais repugnantes delitos da carne, noutros as suas energias despertam a tenacidade ou a coragem, sustentando-os como almas franciscanas no socorro aos desesperados. (Capitulo 6, "O Valor da Profecia", Pagina 109)

Pergunta: - Supondo-se que uma predição possa causar pânico antecipado entre os seres atemorizados, como no caso da aproximação do astro "intruso", não poderá ser considerada como má a profecia?

Ramatís: - Não são as profecias as culpadas pelo pânico entre criaturas humanas atemorizadas, mas sim as condições psicológicas dessas mesmas criaturas. O descontrole emotivo e o desequilíbrio psicológico é que avolumam perigosamente a visão dos acontecimentos na mente humana. É suficiente um simples brado de "fogo!" no interior de um cinema, para que ocorra uma tragédia, conseqüente da feroz ansiedade de cada um salvar a sua pele! O pânico, ou seja, o desespero causado pelo medo, tem por causa fundamental o demasiado apego à vida humana; é comum às criaturas egoístas, que, para sobreviverem a qualquer preço, não se importam de sacrificar muitas vidas alheias! É o instinto vigoroso de sobreviver a todo custo, que ateia o pânico. Diante de um naufrágio ou catástrofe iminente, as criaturas humanas tratam logo de ferir, de trucidar impiedosamente, a fim de continuarem a subsistir no plano carnal, visto que o terror, estando latente em suas almas, as faz tripudiarem sobre os mais sublimes valores do espírito, em lugar de se sacrificarem pelo próximo! O pânico é o medo recalcado e supervisionado pelo egoísmo humano; manifesta-se, também, em todos os atos onde se vêem ameaçados os interesses individuais dos seres ( Capitulo 6, "O Valor da profecia", Pagina 108)


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