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sábado, 16 de julho de 2011

VIVENDO CONFORME OS ENSINAMENTOS DE YAESHUA...



Falar de Jesus e de suas lições é sempre muito fácil e muito difícil. É muito fácil sentir a beleza e a simplicidade de seus ensinamentos, todavia não é difícil nos envolvermos em citações bíblicas engessadas que podem trazer confusões, nos envolver em crenças, nos construir paradigmas e nos fazer esquecer do sentido maior de Sua passagem pela Terra: a expansão do amor.

Quero falar sobre Jesus, porque vinha sentindo sua presença em meus sonhos e minhas meditações. Nessas apariçõe Dele eu sentia o Seu amor, o Seu olhar e Suas palavras básicas bem direcionadas para mim: “seja simples, seja objetivo”.

Quando sinto a Sua presença, quase não consigo concatenar direito o raciocínio, porque sinto minha alma vibrar de alegria e todos os melhores sentimentos fluírem dentro de mim.

Um dia desses, sentado no meu escritório, na frente do computador, fazia a minha costumeira oração antes de começar a escrever. Nesse momento senti novamente sua presença e a sua mensagem: “ seja simples, seja objetivo”. Nesse momento, respirei fundo e controlei a expansão dos sentimentos para que eu pudesse compreender melhor o ensinamento que essas palavras carregavam.

Meditando sobre “seja simples, seja objetivo” percebi minha energia se expandir, minha aura ficar leve e a presença do amparador espirtual Damasceno surgir em minha tela mental. Damasceno já havia se apresentado outras vezes, sempre para falar dos ensinamentos do sublime mestre .

Fiquei feliz com a presença, que me cumprimentou com o respeito e o carinho de sempre. Retribui seus comprimentos, com lágrimas nos olhos pela emoção de sua visita. Imediatamente Damasceno já começou a explicar:

“Na dimensão espiritual da vida, quando falamos de leis naturais que regem a humanidade, nos referimos a base moral que seria de importante utilidade que as pessoas seguissem para que se aproximassem de sua divindades, e naturalmente encontrassem a iluminação espiritual, o que quer dizer, o ‘O Retorno a Casa do Pai’. Essa estrutura é livre de dogmas ou paradigmas, pois é simples, é objetiva, contudo nós sabemos que a humanidade encontra dificuldade em interpretá-las.

A humanidade avançou muito no campo da consciência, todavia sabemos que essas leis naturais ainda não estão compreendidas pelos encarnados. Elas são encontradas em vários livros sagrados disponíveis aos seres humanos, mas o problema é que eles se intoxicam muito com interesses pessoais, com visões míticas e em especial por crenças equivocadas. As leis naturais não são de uma ou de outra religião, são da Divindade Maior, do Grande Espírito Criador. São as regras que o Cristo estabeleceu para ordenar a nossa vida e nossa evolução como um todo.

Nos planos superiores a vida física, onde coexistem mestres dos mistérios, trabalhadores da luz, professores, amparadores e outros seres de elevado quilate moral, a consciência espiritual é livre. Da mesma forma que sabemos que existe um único Deus que habita tudo e está em tudo, ou ainda ‘Está no meio de nós’, também sabemos que os ensinamentos são um só! Aqui nenhuma escritura é adotada como detentora de todas as verdades, mas também nenhuma delas que esteja pautada no amor e no respeito é desprezada. A melhor jornada de busca espiritual é aquele que consegue obter melhores resultados de ampliação do amor e da consciência. Na Terra, as religiões devem ser utilizadas gradativamente sempre que estiverem produzindo o bem, a reforma dos padrões internos, o perdão, o aumento do amor e da consciência do todo. Se uma religião estiver promovendo a estagnação dos aprendizados, então ela escravizará ao invés de libertar. Mesmo assim, essa mesma religião que para uns produz a estagnação, para outros pode produzir a elevação de seus valores, porque cada ser vivente encontra-se em estágio diferente de evolução e tem aprendizados diferentes para conquistar.

A visão universalista, ou seja, sem a necessidade de um linha religiosa, ‘não é coisa de hoje’! Trata-se de uma visão muito, mas muito antiga mesmo. O universalismo que se fala hoje sempre foi a via de acesso utilizada pelos professores da Espiritualidade Maior. Mas à medida em que o homem foi se perdendo dentro de si próprio, então os ‘mapas’ para que eles se localizassem foram criados. Esses mapas nada mais são do que métodos de “resgates” padronizados para cada caso, em outras palavras, religiões.

Quando um resgate no plano físico acontece no mar, então os socorristas precisam utilizar barcos e outros veículos que flutuem. Quando os resgates acontecem na Terra, então os socorristas precisam utilizar veículos que se locomovam sobre o solo, e assim por diante.

As religiões são métodos estabelecidos de resgate. Resgate de consciência e de razão de existir.

O universalismo é a nascente desses métodos, mas ele não pode ser utilizado por um ser que não quer se ajudar, ou que não deseja ser resgatado por ele próprio. O universalismo é autônomo e mostra que somos criadores de nossa realidade, e que somos os arquitetos de nós mesmos e de nossas vidas. Infelizmente, muitas pessoas ainda não estão prontas para essa experiência, pois precisam passar por muito outros aprendizados, para que no futuro possam experimentar as bênçãos e a liberdade do universalismo, que nada mais é que a ligação do homem com ele mesmo através da sua conexão com o universo ou com o Cristo, que também pode ser chamado de Logus, Existência ou O Grande Espírito Criador.

Tudo que uma pessoa fizer para ir ao encontro dela mesma, de suas virtudes, de seus valores pessoais e de sua razão de existir, será expressivamente benéfico para ela em um contexto geral, pois afetará positivamente todos os aspectos de sua existência. Além disso, todas as práticas ou estilos de vida que forem livres, no sentido da liberdade de expressão, estudo e doação, estarão também contribuindo para a consolidar o universalismo.

A passagem de Jesus pela Terra teve inúmeros objetivos, entre eles, e não menos importante, estava agregar simplicidade e objetividade a conexão espiritual de todos os encarnados.

A história da humanidade contabiliza o aparecimento de inúmeras escolas de mistérios que sempre cumpriram com o papel de oferecer aos seus estudantes conhecimentos acerca dos mistérios da vida, das doenças e suas curas, a relação entre homem e Deus, a missão de cada um, o conhecimento dos recursos naturais, o domínio dos elementos, entre outros. Muitas civilizações, algumas de tempos muito remotos, entendiam a importância dessas escolas e investiram grandes esforços na construção desses aprendizados. O tempo passou, muitas coisas aconteceram, e essas almas que foram treinadas nos mistérios antigos, algumas em diferentes escolas, em sucessivas encarnações, começam a reencarnar no momento atual da humanidade. Entre essas almas, uma tendência em comum: a falta de simplicidade, objetividade e fortes traços de vaidade!

A mensagem de Jesus sempre teve a intenção de proporcionar simplicidade e objetividade a consciência de antigos iniciados de outrora que carregam consigo significativa bagagem de informação e conhecimento, mas também a todas as pessoas comuns. Os melhores ensinamentos, mais didáticos e eficientes são aqueles baseados na objetividade e na simplicidade, em especial quando falamos do caminho da busca espiritual.

Jesus trouxe para a humanidade uma nova visão, uma nova sensação e uma nova postura perante aos problemas e desafios da vida: o do amor e da simplicidade. A simplicidade e a objetividade alimentam a força da verdade de cada um, que naturalmente nutre o amor.

A simplicidade é a nossa melhor opção!

Não existe espaço para o glamour e a simplicidade na vida de uma pessoa, ou vive uma ou vive outra, elas jamais coexistirão! No segmento das pessoas que se intitulam espiritualistas então, a situação fica mais delicada, porque os desafios ficam ainda maiores, principalmente nesse movimento chamado Nova Era. Atualmente o campo das terapias naturais, das curas transcendentais, vibracionais e energéticas ampliou-se tanto, que infelizmente, a maioria dos professores atuantes nessas áreas, não sabem direito o que estão fazendo e pelo que estão trabalhando. Nesse contexto, surgem pessoas querendo encontrar seu “lugar ao sol”, desejando a todo custo serem notadas, ou ainda, conquistarem prestígio, e assim, criam métodos e teorias que só aumentam mais as complexidades nas relações com as leis naturais: grande erro!

O estudo da espiritualidade precisa ser “Direto e Reto”, com objetividade, com clareza, com leveza, amorosidade e simplicidade. Teorias complicadas, práticas confusas ou excessivamente ritualísticas, precisam ser substituídas por caminhos de auto superação pela busca interna de cada um, ou seja, o caminho para dentro, que é o caminho do universalismo.

Quando um espiritualista procura desenvolver seu métodos de ensino, promovendo cursos na área da elevação da consciência e do conhecimento sobre as leis naturais que regem a humanidade, e assim fizer sem simplicidade, envolvido por vaidades ou glamour, certamente ele se contaminará com sua falta de simplicidade e se intoxicará com seu próprio veneno, a vaidade!

E evolução da consciência precisa ser tratada de forma simples, pragmática, com foco nos objetivos. Muitos setores da vida humana realmente são envolvidos de complexidades naturais, por isso não estamos desprezando as áreas do conhecimento que necessitam de grande dedicação e aplicação no campo de tecnologias potencialmente complicadas. Mas que deixemos os avanços tecnológicos ou científicos da Terra, na área de especialistas treinados para lidar com questões complexas. Já o campo da elevação da moral e da relação com Deus e o universo, esse precisa ser direto e simples!.”



por: Bruno J. Gimenes - orientado espiritualmente por Damasceno

http//:brunojgimenes.luzdaserra.

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