Criei este Blog para minha Mãe Cigana Rainha do Oriente, sendo uma forma de homenageá-la, bem como postar assuntos atuais e de caráter edificante, lindas mensagens, poesias de luz, também aqui brindemos á amizade verdadeira e elevemos o principal em nós ou seja a essência Divina, Deus e a Espiritualidade em geral.

terça-feira, 16 de julho de 2013

A HISTÓRIA DO CONSUMISMO:








Por: Bruno Ferreira




A riqueza material só é boa se tivermos uma saúde perfeita, sem isso o primeiro não é justificável, vivemos num mundo em que destruímos a saúde em nome da riqueza e perdemos o tempo de ser nós mesmo em nome de ser pessoas que apenas consomem e nada mais. - Bruno Ferreira




O consumo é o ato de usufruir de bens matérias para que o homem posso satisfazer suas necessidades e até o seus luxos utilizando para isto meios e técnicas para buscar na natureza matérias primas, o dicionário diz “1 Ato ou efeito de consumir; consumação, gasto. 2 Compra e venda de mercadorias.”
Ao longo da historia esse processo de buscar matérias primas da natureza transformar essas em mercadorias foram aperfeiçoando até chegar aos dias de hoje onde cada vez mais novas tecnologias fazem aumentar o consumo de uma determinada mercadoria gerando com isso o aumento em grande escala deste produto fazendo que tonar-se o consumo em consumismo, comprando produtos de formar exagerada.
Tudo isto se tornou possível com o surgimento e o aumento do capitalismo onde simples mercadorias tornaram-se meio para o enriquecimento de poucos e a difusão de uma mesma mercadoria para todos vendo que o aperfeiçoamento de tecnologias faziam com que as pessoas comprem o mesmo produto varias vezes por este ultimo ser o mais moderno e também por este estar fortemente estimulado pelo marketing e pelo avanço do capitalismo.
Vemos este processo acontecer com a mudança do capitalismo passando de mercantilismo para capitalismo industrial a onde o aumento dessas mercadorias tomou formas e contornos gigantescos influenciando o mundo e as pessoas que a compram.
Com o avanço das tecnologias e novas matérias primas essas matérias e tecnologias tentem a aumentar utilizando que as sociedades do mundo todo faça parte desta crença que o comprar é necessário para o aumento da qualidade de vida e do status social, de fato é que muitos equipamentos foram de extrema utilidade para a vida humana e para o aumento da qualidade de vida como o também para o avanço econômico.
Porém com tamanho avanço econômico gerou mazelas na área social gerando milhões de miseráveis e pobres pelo o mundo com isso a mercadoria que ao mesmo tempo aumentou gerou desigualdades e crises sociais criando ao longo da historia humana uma divergência entre modelos econômicos, esses são o conhecido capitalismo e o recém-pregado pelo pensador alemão Karl Marx.


A MERCADORIA


Marx fala em sua obra do fetiche que a mercadoria exerce sobre aquele que compra, para contribuir com essa ideia vejamos o que outro autor fala sobre o fetichismo da mercadoria.


Segundo o Minidicionário da Língua Portuguesa Aurélio, o termo fetiche significa “objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto” (Holanda, 1993), foi este significado conferido ao fenômeno da atribuição de valor simbólico aos produtos (manufaturas) que o sociólogo por Karl Marx (1818 – 1883) observou em meio aos seus estudos sobre o mundo do trabalho na modernidade.
Marx em sua obra máxima intitulada “O Capital”, nota que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantinha o seu valor real de venda, que segundo ele era determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta, por sua vez adquiria uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado, o que ele queria denunciar com isto é que a mercadoria parecia perder sua relação com o trabalho e ganhava vida própria.Karl Marx denomina este fenômeno como sendo um “Fetiche da mercadoria” http://www.infoescola.com/filosofia/o-fetichismo-da-mercadoria-na-obra-de-karl-marx/






O autor confirma e utiliza a ideia de Marx sobre o fetiche da mercadoria, observando que a mercadoria está no centro do bem comum e a mercadoria que gera nas pessoas o desejo de ter e usar mexendo com o instinto humano de possuir o bem material.
No século XX com o aumento do consumo no mundo todo pelo avanço do capitalismo por toda a terra este ganha formas novas através do Marketing em torno da mercadoria, gerando nos Estados Unidos uma das maiores crises da humanidade está que foi causada pelo consumismo da mercadoria e o aumento desenfreado do consumo criando a quebra da crise de 1929 que abalou o mundo, com o fim da segunda guerra mundial e a divisão do mundo entre socialista e capitalista criou-se nos Estados Unidos e países capitalistas a segunda grande onde de consumo que fez aumentar a economia e a destruir aos poucos o socialismo já que este não conseguia rivalizar com o aumento tecnológico que o capitalismo gerava em grande escala.
Nas décadas de 70, 80, 90 o consumo ganha o mundo com o aumento tecnológico o fim da URSS e a hegemonia americana nos mercados globais, criando empresas e marcas multinacionais criando enormes mercados consumidores graças ao avanço dessas empresas pelo o mundo.
Em especial em países de grande população e forte mercado consumidor como: China, Índia, Brasil, Rússia, Argentina e África do Sul entre outros esses criaram grandes mercados de consumo global criando nas pessoas a necessidade de consumir cada vez mais e mais.


NO BRASIL


No Brasil a busca por meterias primas faz parte da história econômica, essas matérias aqui extraídas como pau-brasil, ouro, tabaco, cana de açúcar entre outros foram utilizados por outros países, de certo forma o Brasil estava inserido desde sua colonização na construção do capitalismo internacional.
Ao longo dos anos com o surgimento das indústrias e novas tecnologias varias empresas multinacionais vieram instalar suas fabricas no Brasil, isso ocorreu a partir do século XX como o incentivo do governo e ganhou maior incentivo a partir do governo Dutra e Jk chegando aos dias de hoje com quase todas as empresas multinacionais fazendo parte da economia brasileira essas aqui geram empregos e impostos para o governo, criando um circulo vicioso de busca de matérias primas e venda de mercadorias para o mercado externo.
O Brasil hoje tem um dos mercados externos mais aquecidos e rentáveis do mundo, pois nem todos os brasileiros possuem bens de consumo, criando uma economia aquecida e criando assim novos consumidores e novos consumistas.
O Governo brasileiro gera o consumo através da oferta de credito para que com isso mantenha a economia em crescimento por outro lado cria consumidores sem freios portanto gerando consumistas esses consomem sem parar.




PROBLEMAS SOCIAIS


Ao longo da história vemos problemas sociais e suas consequências hoje esses problemas são muitos desde a falta de educação, saúde e segurança de qualidade até pequenos bens de consumo para a vida diária muitos desses fazem falta para milhões de brasileiros e pessoa no mundo.
Entretanto o excesso de consumo gera o consumismo que mantém a roda da economia girando, as consequências disso são enormes tanto para o meio ambiente pois utiliza mais e mais matérias primas causando enormes estragos ambientais. E também criam pessoas que viram consumistas ao extremo gerando com isso doenças entre outras formas de danos pessoais.


CONCLUSÃO


Portanto observando toda a história vemos o crescente consumo de bens e facilidade que esses geram para a vida humana a mercadoria meche com o psicologia e meio social das pessoas e também com toda a economia de um país, consumir e fazer a roda da economia girar, entretanto ao longo dos anos a escassez de matérias primas fez economistas e lideres mundiais pensar sobre a falta desses produtos na vida humana gerando assim problemas sociais e ambientais agora o homem busca uma solução para isto tudo.



Bibliografia


http://www.infoescola.com/filosofia/o-fetichismo-da-mercadoria-na-obra-de-karl-marx/
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/consumismo.htm


MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Centauro Editora, 2005.


Dicionário Michael Escolar – Português

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